Pelo menos 100 pessoas morreram nesta quarta-feira (21) em bombardeios de grande intensidade contra redutos rebeldes nos subúrbios de Damasco, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
De acordo com um comunicado da ONG, o balanço certamente aumentará, pois os "ataques e bombardeios continuam".
O OSDH, que conta com uma ampla rede de ativistas e fontes médicas e militares, não se pronunciou sobre o possível uso de armas químicas pelas forças do regime de Bashar al-Assad, denunciado por ativistas.
Os militantes contrários ao regime informaram mais de 600 mortes. "Mais de 650 pessoas mortes confirmadas em um ataque com armas químicas na Síria", afirma a Coalizão Nacional em sua conta no Twitter.
De acordo com eles, as vítimas faleceram em consequência da inalação de gases tóxicos e pelo uso de armas químicas.
Os Comitês Populares de Coordenação (LCC) anunciaram que os ataques deixaram "centenas de mártires, além de centenas de feridos, essencialmente civis, incluindo dezenas de mulheres e crianças, mortos pelo uso de gases tóxicos por parte do regime criminoso contra as localidades da Ghuta Oriental".
Também acusam o regime de ter cometido um "crime indescritível com armas químicas".
A comissão geral de revolução síria divulgou vídeos no YouTube que mostram, segundo a organização, um "massacre cometido pelas forças do regime com gases tóxicos, provocando várias dezenas de mártires e de feridos".
As autoridades sírias negaram o uso de armas químicas.
"As informações sobre a utilização de armas químicas na Ghuta (subúrbio de Damasco) são totalmente falsas", afirmou a agência oficial Sana. As informações são do G1.