O Brasil possui mais de 100 mil vestígios de agressões sexuais armazenados sem análise, devido à falta de estrutura de alguns estados. Realidade que deve mudar depois da inauguração do Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Sexuais da Polícia Federal, em Brasília.

Um robô que consegue separar as células dos agressores e das vítimas foi adquirido para o Centro da Polícia Federal em Brasília. Esse equipamento consegue analisar até 40 amostras ao mesmo tempo. Com ele é possível identificar o DNA dos agressores para esclarecer os crimes e também incluir esses dados no Banco Nacional de Perfis Genéticos.

A expectativa é de que mais de cinco mil vestígios sejam analisados por ano no centro.  Além de Brasília, outros dois estados terão esses robôs para analisar o DNA de vestígios sexuais. Os vestígios de crimes sexuais do Acre, Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins serão os primeiros analisados no centro de Brasília, já que precisam de maior apoio nessa área.

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