Os bombeiros que atuaram no resgate das vítimas da tragédia da Vale, em Brumadinho (MG), afirmam que as buscas continuam, tendo em vista que 11 pessoas ainda estão desaparecidas. “Nós não vamos parar”, afirmou a cabo Tailane Aparecida Teixeira ao G1. Ela faz parte do grupo de mais de 3,2 mil bombeiros que participaram da ação, a maior já realizada no Brasil.

No dia 25 deste mês, a tragédia completa um ano. A barragem da mina do Córrego do Feijão se rompeu em 2019, deixando 270 vítimas. Em mais de 4 mil horas de buscas, corpos ou ou fragmentos de 259 pessoas foram localizados e identificados, número que corresponde a aproximadamente 96% das vítimas encontradas.

No total, quase 7 milhões de metros quadrados já foram vistoriados. Em média, 130 militares participaram diariamente dos trabalhos, que já passou por cinco fases.

Ademais o trabalho dos bombeiros de Minas, a operação envolveu militares de outros 15 estados, do Distrito Federal, da Força Nacional, das Forças Armadas e do Exército de Israel. Aproximadamente 50 órgãos públicos participaram dos trabalhos nos últimos 12 meses. Foram mais de 1,6 mil horas de voo feitas por 31 aeronaves que, em grande parte do tempo, cruzavam o céu de Brumadinho transportando corpos que eram içados da lama.

Ao longo do último ano, a paisagem devastada pela lama da barragem da Vale se transformou, bem como as técnicas e estratégias utilizadas pelos bombeiros.

Sem prazo para o fim dos trabalhos, o Corpo de Bombeiros já planeja a sexta fase da operação que deve ser implementada ao fim do período de chuvas. Na nova etapa, a varredura deverá ser feita em até 6 metros de profundidade.

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