A Secretaria de Educação do município de São Sebastião do Passé, em nota enviada ao Bahia no Ar, esclareceu o suposto caso de racismo, qual o Colégio Dr. João Paim foi alvo. A escola segue a metodologia militar desde 2019.

A denúncia diz que um funcionário a escola constrangeu a adolescente declarando que o cabelo dela estava “muito inchado” e por isso, ela foi impedida e assistir às aulas e mandada de volta para casa. A secretaria rebateu que a estudante e seus responsáveis sabem das normas padrão do regime militar, e um dos requisitos é o penteado de cabelo. Relembre o caso aqui.

NOTA NA ÍNTEGRA:

A Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Passé, por meio da Direção do Colégio Modelo CPM-Dr. João Paim, vem por meio desta esclarecer a denúncia feita neste veículo de comunicação sobre a aluna que alega ter sido vítima de discriminação por parte do funcionário da instituição de ensino.

Ao matricular os filhos nas escolas com o convênio da Polícia Militar, os pais são orientados sobre as normas disciplinares. Inicialmente antes do recomeço do ano letivo, os pais e responsáveis participaram de reuniões, foram orientados e receberam cartilhas e cópias do regimento. Apesar, do Convênio ser realizado junto à Prefeitura Municipal, a escola segue o regimento padrão do Ensino Militar, que inclui regras quanto as vestimentas, penteados, cortes de cabelo e uso de calçados.

A estudante que queixou-se ter sido constrangida pelo funcionário disciplinar, faz parte do quadro dos alunos da escola desde 2019, e a mesma e o seu responsável já são conhecedores de todas as normas vigentes na escola. Até o presente momento não houve nenhuma ocorrência desta natureza na instituição de ensino.

Vale ressaltar que a estudante fora por três (03) dias orientada sobre o penteado e lhe dado um prazo para os ajustes, cumprindo o posto na cartilha. A responsável pela estudante reconhece que nos primeiros dias a conduta da filha em relação ao penteado não estava de acordo com as normas do regulamento da escola. Além disso, a estudante já possui rotina de ir e vir desacompanhada da escola desde 2019. Na segunda-feira, após dias de orientações, ela foi orientada a retornar com a presença do responsável.

A Direção da Escola Modelo CPM-Dr. João Paim encontra-se à disposição para esclarecimentos e repudia todo e quaisquer atos discriminatórios, raciais e constrangedores contra qualquer cidadão.

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