O prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), disse, na tarde desta sexta-feira (20), em entrevista ao Jornal da Sucesso do meio-dia, que encontra dificuldades para conseguir médicos para as unidades de saúde do município.O prefeito disse que dois médicos do posto de saúde do bairro de Buri Satuba pediram exoneração do cargo e terão que ser substituídos. “Tinham dois médicos lá que pediram para ir embora, eles conseguiram outro emprego e realmente se afastaram. Para conseguir um médico hoje para ir para a Saúde da Família hoje é complicado porque tem que ficar o dia todo lá dentro, e o médico não quer”, relatou.
O município já teve seis mudanças de secretários de Saúde na gestão do prefeito Luiz Caetano, que avalia a atuação de pelo menos dois deles como boa. “Obviamente que o Vital é uma pessoa competente, isso não é de agora, o Camilo também fez um bom trabalho lá dento, enfim, todos que passaram lá e fizeram um bom trabalho”, afirmou.
NO próximo dia 7 de maio, Caetano vai empossar mais 26 médicos para a rede municipal de saúde. “Dia sete agora eu vou empossar mais 26 médicos”. Segundo o gestor, Camaçari conta com um número equivalente a 350 médicos. “É uma rede grande, são quarenta equipe de saúde da família”, afirmou.
Baseado em pesquisa, Caetano se anima para dizer que o município atende cerca de 150 mil pessoas a cada mês, apesar de as reclamações em torno da saúde terem sido constantes no município. “85% desse pessoal, diz a pesquisa, foi atendido antes de uma hora de relógio”.
Ele chegou a dizer que, mesmo com o plano de saúde particular, leva mais de duas horas para ser atendido. “Vou para qualquer clínica e passo, no mínimo, duas horas. Já passei até três horas, no Hospital Aliança, esperando ser atendido pelo convênio que eu tenho”, relatou.
Caetano terminou atacando a imprensa. “Tem gente que usa os programas de rádio e a internet para fazer factoides. Não tem o problema e dizem que tem o problema para poder criar factoide, mas Vital está comandando a equipe de saúde e vamos melhorar o máximo possível que a gente puder”, disse.
Por Henrique da Mata