O prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, não perdeu tempo em avisar que não pretende ficar de fora da sucessão estadual em 2014. “Se eu dissesse que não quero estar nesse pleito estaria mentindo, mas esse não é o momento, eu não estou nessa parada ainda”, afirmou.

Para Caetano, o cenário atual é marcado pelo surgimento de muitas lideranças – algumas novas, outras nem tanto – o que implicará em um “debate de alto nível”. Sairiam na frente, segundo o alcaide, os candidatos com maior articulação nas bases e penetração no interior. “A sucessão não vai se restringir ao PT. O PT não quer isso e não vai ter isso. Esse processo vai ter que englobar todos os partidos da base aliada”, acredita. Mas, por enquanto, o petista prefere segurar o entusiasmo e “respeitar a direção desse projeto político” do governador Jaques Wagner.

“Está cedíssimo para falar em 2014. As pedras estão se mexendo com muita rapidez e tem que ficar parado para não levar uma pedrada na cabeça”, brincou. Quando questionado sobre outra sucessão, a municipal na capital baiana, Caetano encheu a bola do pré-candidato do PT, Nelson Pelegrino, e deixou escapar críticas ao prefeito João Henrique (PP). “Seria antiético falar de João Henrique, mas faltou em Salvador a experiência na equipe para fazer essa articulação. Ficou se chorando muito, mas isso não adianta. Tem que ir para cima, tem que ter pegada”, disparou.