O técnico Caio Junior já escolheu a maior ameaça que terá pela frente na partida contra o Coritiba, marcada para o próximo domingo, às 18h30m (horário de Brasília), no Couto Pereira, pela 9ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Sem esconder o jogo, o treinador confessou nesta sexta-feira que tentará armar um esquema especial para conter o meia Alex, destaque da campanha do Coxa, único time invicto no Brasileirão.
Alex é um velho conhecido de Caio Junior. O treinador e o jogador do Coritiba são paranaenses e costumam se encontrar nas férias para um jogo entre amigos. Apesar da proximidade, o técnico do Vitória garante que não dará vida fácil para o meia, que já marcou quatro gols na atual edição da Série A.
– O Alex é meu amigo. Tenho uma admiração muito grande por ele. Jogamos esse ano jogos para entidades beneficentes lá no Paraná, durante as férias. Ele está vivendo um momento especial. O time joga para ele, que não precisa ter a preocupação de recompor. Isso dá energia. Ele joga perto da área. Assisti ao jogo contra o Santos. Sei que não podemos deixá-lo livre. Ele pode resolver uma partida – avaliou Caio Junior.
O treinador rubro-negro afirmou que não deve promover uma marcação individual sobre Alex. Para conter o talento do meia curitibano, Caio Junior aposta no poder de compactação do time do Vitória.
– Não teremos um marcador específico para o Alex. Mas sempre vai ter alguém perto dele – disse.
Nem mesmo a avançada idade de Alex, com 35 anos, diminui o alerta de Caio Junior. O treinador lembra que os principais destaques dos times brasileiros possuem como maior trunfo a experiência.
– Os jogadores que estão desequilibrando no Brasil têm mais de 35 anos. É o caso do Juninho Pernambucano e do Zé Roberto. Todos atuam perto da área e são muito perigosos – comentou.
Para impedir que Alex desequilibre a partida de domingo, Caio Junior optou por montar um Vitória mais defensivo. Sem contar com Nino Paraíba, vetado pelos médicos, o treinador decidiu improvisar o zagueiro Gabriel Paulista no setor. Daniel Borges, considerado ‘muito ofensivo’, ficará como opção no banco de reservas.
Globo Esporte*