O bairro da Lama Preta, em Camaçari, coleciona muitas histórias, personagens políticos, abrigou o morador mais velho do município e tem a melhor farinha da cidade, a de Seu Tote. A comunidade foi a protagonista no programa Roque Santos e o Povo, deste sábado (13).

O nome do bairro supera todas as especulações de “por que Lama Preta?” A verdade é que os caçambeiros foram a inspiração. Quando a migração começou, os trabalhadores “cortavam caminho” com suas caçambas para evitar as rodovias e sair na cidade Simões Filho. Os veículos eram carregados de areia, e ao passarem pela rua principal do bairro, a Otávio Mangabeira, deixavam muita lama, então começou a ser chamada de Lama Preta.

Mas, a alegria de um povo não apaga as necessidades que o bairro da Lama Preta pede para serem supridas. Como requalificações de praça, ruas e ainda abriga uma parte do Rio Camaçari.

O programa de hoje trouxe de irreverência da líder comunitária Núbia de Brito, o professor de boxe Walter, que há oito anos atrai jovens e adolescente para o caminho da educação, Pró Tonha, que vive no bairro há 50 anos, Michele da saúde e muitos outros rostos conhecidos.

A praça da Lama Preta, por exemplo, é um verdadeiro centro de arte e cultura. Por diversas vezes ao ano acontece festival e competições de dança, além das apresentações de quadrilhas juninas. Como todo bairro da cidade tem suas demandas próprias, a Lama Preta também tem e contou seu enredo de resistência no programa de hoje. Veja a história na íntegra aqui.

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