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Após diversas reclamações por conta da falta de senhas e do horário de atendimento reduzido no Fórum Eleitoral de Camaçari, a coordenadora, Anabel Souza durante entrevista nesta quarta-feira, 21, ao programa Além da Notícia, apresentado por Roque Santos, falou sobre a deficiência no quadro de funcionários e revelou a situação precária da estrutura física do prédio onde o órgão funciona.

De acordo com a coordenadora, o prédio do órgão está sem água, o que impede que os cidadãos sejam atendidos com qualidade, visto que os banheiros não estão funcionando e não tem água sequer para beber. “A água da rua até chega, mas os dois tanques que temos aqui estão furados, então não temos banheiros e nem água para servir as pessoas…. Nó servidores compramos nossa água e usamos baldes para utilizar o banheiro”, disse.

Anabel acrescentou ainda, que a coordenação em acordo com os juízes decidiu que seria melhor reduzir o horário de atendimento em uma hora, por conta da precariedade da estrutura física do local.

Sobre o número de senhas distribuídas para atendimento, a coordenadora explicou que com a chegada do novo sistema de biometria, foi necessário reduzir as senhas porque os aparelhos ainda não estão totalmente adequados. “Demoramos de 45 minutos a 1 hora em cada eleitor, por isso a redução das senhas”, justificou.

Na oportunidade, Anabel revelou também que existe uma deficiência no quadro de servidores no órgão, segundo ela o TRE disponibiliza dois servidores para cada zona eleitoral, no entanto atualmente só existe um funcionário em cada unidade. A coordenadora ressaltou que o quadro de pessoal é complementado pela prefeitura e governo do estado, porém, apesar do órgão já ter feito solicitações , os novos servidores não foram apresentados.

Após a entrevista de Anabel, o vereador Gilvan (PT) que é líder do governo na Câmara Municipal, falou durante participação ao vivo no programa, que a secretária de Governo, se dispôs a resolver o problema de recursos humanos ,assim que teve conhecimento do problema.

O vereador disse também, que  já havia se colocado a disposição para ajudar no caso do cartório após realizar uma visita no órgão. Sobre a manutenção do prédio, Gilvan afirmou que existe um contrato por parte do governo do estado e comentou que deve ter ocorrido alguma ingerência por parte da gestão.