Inaugurado há três anos, o Ceonc (Centro de Oncologia de Camaçari) faz com que a cidade se destaque no cenário baiano em diagnosticar o câncer.
Centro de prevenção e diagnóstico precoce da doença, abrigado no Centro de Unidades de Apoio e Referência de Camaçari (Cuidar), ele atende às pessoas que tiveram a confirmação de câncer nas demais unidades de saúde, e aqueles que suspeitam de ter a doença, ao realizar o auto-exame em casa.
A coordenadora do Ceonc, Luciana Jaqueline, explica que os procedimentos realizados pelo Centro são referentes à detecção e acompanhamento em nível ambulatorial, que se constituem em alta e média complexidade; já os serviços de altíssima complexidade, como quimioterapia, radioterapia e cirurgia, são encaminhados para unidades hospitalares.
São disponibilizadas consultas médicas com ginecologista, mastologista e urologista, atendimento de enfermagem e serviço social. Além disso, a unidade realiza a punção de mama, biópsia do colo do útero e exames laboratoriais para os pacientes da unidade.
Luciana frisou que poucos municípios baianos possuem um centro de oncologia. "Camaçari está na frente", disse ela. A coordenadora falou ainda sobre a importância da detecção precoce da doença, já que aumenta suas chances de cura.
Ana Gomes, cuja mãe iniciou o tratamento no Ceonc, elogia o trabalho desenvolvido pelo Centro e sua equipe de profissionais. "O Cuidar é um espaço que tenho grande carinho".
Segundo a coordenação, 'além da técnica e da ciência, existe o amor', direcionados aos pacientes.
O atendimento é realizado às quartas-feiras, às 8 e 13h.
A doença
O câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil. O tipo mais comum, em ambos os sexos, é o de pele. Já entre os homens, o de próstata, e nas mulheres o de mama, seguido do câncer de colo do útero.
Seus principais fatores de risco, de uma forma geral, são a genética e aqueles relacionados ao comportamento do indivíduo. Assim, maus hábitos como o uso de bebidas alcóolicas, fumo e outras drogas, sedentarismo e má-alimentação precisam ser evitados.
Por Rafaela Pio