Apesar dos relatos de que havia uma obra de manutenção na farmácia, o assessor jurídico da Pague Menos, Geraldo Gadelha, nega que houvesse uma reforma no prédio.

“Ela não estava em obras. Estava previsto uma parada no sábado. Camaçari teve dois pequenos dilúvios na semana que passou e isso gerou uma infiltração para dentro da loja e nós íamos recuperar totalmente o telhado por outros motivos. Não sabemos absolutamente o que aconteceu, porque é impensável você admitir que uma laje caia por causa de uma infiltração, mas foi o que aconteceu”, disse.

Em entrevista ao jornal Correio, Gadelha afirmou que uma equipe fazia uma movimentação nas telhas, para conter uma infiltração e que, para isso, não era necessária uma autorização para obra.

“A manutenção que estava acontecendo era na telha, não precisa de autorização. Nós queremos que o laudo pericial do Corpo de Bombeiros venha e nós arcaremos com a responsabilidade do que esse laudo apresentar. Nós estávamos fazendo um movimento nas telhas por conta da chuva que houve. Inclusive, no sábado e no domingo já estava previsto fechar para fazer o retelhamento”, acrescentou.

Na manhã de quinta-feira (24), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) informou que não há nos registros do órgão nenhuma anotação de responsabilidade técnica sobre a obra na farmácia.

De acordo com a Secretaria de Governo de Camaçari, a farmácia Pague Menos tinha alvarás de funcionamento e sanitário regulares, mas não havia na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) registro de solicitação de alvará de reforma. Também não há na Sedur nem na Defesa Civil nenhuma denúncia sobre obra irregular.

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