Dezenas de parentes e amigos estiveram no Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, durante toda a manhã desta quinta-feira (24) em busca de informações sobre as pessoas que estão desaparecidas e, segundo as famílias, podem estar entre os mortos da tragédia ocorrida na tarde de quarta-feira (23).

Segundo informações do IML, divulgado através do G1, todos os corpos que chegaram à sede do órgão na noite do acidente estavam carbonizados, o que dificulta a identificação das vítimas. Entre os familiares que foram em busca de informações está Regina Celi, que é mãe de criação de uma mulher, identificada como Luciene, funcionária da Prefeitura de Camaçari.

“A gente tem certeza que ela estava na farmácia porque ela era funcionária da prefeitura, da Controladoria da prefeitura e na hora do almoço ela saiu para comprar uns medicamentos na farmácia com duas colegas. E as duas colegas saíram, estavam na calçada esperando por ela. E quando ela entrou para pegar os medicamentos, foi quando houve a explosão e ela não teve tempo de sair. Nós procuramos em todos os hospitais, em todos os lugares possíveis e não encontramos”, relata Regina Celi.

A mulher também reclamou da falta de informações prestadas às famílias das nove pessoas que morreram na explosão. Regina Celi contou ao G1 que uma irmã de Luciene saiu de Aracaju, onde mora, para Salvador a fim de colher material genético para um possível reconhecimento através de exame. “Estamos aqui no desespero”, desabafou.

Segundo informações de funcionários do IML, o reconhecimento das vítimas deve ser feito por meio da arcada dentária e de DNA.

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