Quatro dias após protagonizar um crime bárbaro que chocou a população de Camaçari, Marilene Santana das Neves, acusada de matar o próprio filho recém-nascido no banheiro de um hospital em Camaçari, passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (08), quando recebeu da Justiça a permissão para responder pelo crime em liberdade.

A delegada titular da 4ª Delegacia de Homicídios da Região Metropolitana de Salvador, localizada em Camaçari, Dra. Maria Tereza, afirmou que, apesar da decisão judicial conflitar com o senso de justiça de muitas pessoas, principalmente pelo potencial deste crime em causar indignação popular, o parecer foi baseado na legislação brasileira, a qual os juízes devem embasar suas determinações.

“Eu fiz o meu papel, agi com todos os recursos que a lei me dá, tanto que o juiz acatou o flagrante, mas os magistrados também são obrigados a acatar as leis. Ela é réu primário, tem bons antecedentes, trabalha e tem moradia fixa e tudo isso foi levado em consideração”, explicou a delegada. O processo segue na Justiça.

Crime – O crime aconteceu no último domingo (04), a acusada matou o próprio filho recém-nascido de forma cruel e violenta dentro do banheiro da Clínica Semed, localizada na Rua Francisco Drumond, centro da cidade. Ela teria tentado matar o bebê afogado na água do vaso sanitário e, não conseguindo, o esganou. Em seguida, colocou o bebê em um saco preto e o jogou no lixo, ainda vivo. Uma equipe médica passou a madrugada tentando reanimar o recém-nascido, mas a criança não resistiu.

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