A tragédia familiar que teve como cenário a região de Arembepe, orla de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), cujo saldo foi o suicídio de uma jovem mãe, a morte de uma criança e o sofrimento indescritível de um pai, ainda repercute nos principais periódicos da Bahia. Grazielle de Santana da Silva, 28 anos, foi encontrada morta com sinais de atropelamento na última quinta-feira (31) e o corpo do pequeno Davi, 04 anos, foi localizado submerso no Rio Capivara no domingo (04).

Na noite desta segunda-feira (05), o A Tarde publicou uma matéria com base em uma conversa com Damião da Silva, 53 anos. Ainda abalado com as imensuráveis perdas, ele afirmou que não acredita que a esposa tenha matado o filho, nem mesmo por conta de seu quadro de esquizofrenia. “Ela era uma boa mãe, uma ótima esposa. Cuidava muito bem de mim e do meu filho. Não acredito que ela tenha matado ele, as pessoas falam demais”, desabafou Damião.

Reincidência – Segundo ele, apesar de Grazielle ter desenvolvido transtorno mental aos 19 anos, ela era uma pessoa tranquila, amável e cuidava muito bem do filho. Damião revelou que não foi a primeira vez que ela sofreu um surto psicótico. Grazielle já havia saído de casa e levado o filho quando ele tinha apenas 6 meses. “Ela não fez nada com ele, cuidou muito bem, amamentou. Não acredito que ela tenha matado ele, é conversa do povo”, reafirmou.

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