Municípios da Região Metropolitana e do interior da Bahia registraram 13 casos da síndrome de Haff em 2021, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) na sexta-feira (10). A doença, conhecida por deixar a urina dos pacientes preta foi detectada em Camaçari, Simões Filho, Mata de São João, Alagoinhas, Salvador e Maraú.

Cinco casos continuam em investigação e os 13 que foram confirmados entre janeiro e setembro são pacientes de 20 a 79 anos de idade. 66% dos casos se tratam de pessoas do sexo masculino.

A Sesab explica que esta síndrome consiste em rabdomiólise (condição clínica definida por lesão muscular com liberação de conteúdo intracelular) sem explicação, e se caracteriza por ocorrência súbita de extrema rigidez muscular, mialgia difusa, dor torácica, dispneia, dormência, perda de força em todo o corpo e urina “cor de café”, associada à elevação sérica de creatinofosfoquinase (CPK), correlacionado a ingestão de crustáceos e principalmente de pescados.

Em 2020 já tinham sido notificados 45 casos e confirmados 40, nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Entre Rios, Dias D’Ávila e Candiba. Já em 2019 não houve notificação de casos.

Em dezembro de 2016 e janeiro de 2017 foram registrados 71 casos, nos municípios de Salvador (66), Vera Cruz (1), Dias D’Ávila (1), Camaçari (1), Feira de Santana (1) e Alcobaça (1). Os casos verificados nos anos de 2016 e 2017 resultaram em dois óbitos, sendo um em paciente de Salvador e outro de Vera Cruz, ambos com comorbidades.

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