O homem preso pela morte de um policial militar no bairro de Arembepe, em Camaçari, estava foragido por tráfico de drogas desde 2019, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Após supostamente participar do assassinato, no domingo (16), o elemento fez uma dona de casa refém por horas. Esta seria sua própria companheira, segundo ele.

Depois da morte do PM, guarnições de Vilas do Atlântico e da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) do Batalhão de Choque o localizaram. Com o apoio do cão farejador Veloide, as equipes chegaram a uma residência na Rua da Economia, em Abrantes. De acordo com a polícia, o criminoso efetuou disparos ao avistar os policiais e fez a refém em seguida.

Após horas de negociação, ela foi liberta e o homem se rendeu. Ainda segundo a SSP-BA, em sua posse havia uma espingarda calibre 12, um tablete de maconha e 40 trouxas da droga, 67 pinos de cocaína, 29 balas de crack, cinco cartuchos, uma balança, uma balaclava e três celulares com dois carregadores.

Tanto o material quanto o indivíduo foram apresentados na 26ª Delegacia de Polícia de Vilas de Abrantes. Além de ser autuado por porte ilegal de arma de uso restrito, tráfico de drogas, cárcere privado e sequestro, o foragido acabou encaminhado para o Centro de Observação Penal (COP), por conta do mandado de prisão pelo qual era procurado havia anos. 

“Já temos informações de que ele integrava o grupo que trocou tiros com a PM, resultando na morte do soldado”, a delegada Maria Danielle Sousa Monteiro pontuou. A morte do policial Joedson dos Santos Andrade será investigada pela Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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