O policial militar acusado de ter matado o artista plástico, Arnaldo Filho, de 61 anos, foi demitido da corporação. Além disso, outros dois suspeitos foram presos no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas.

Arnaldo foi morto no dia 21 de abril de 2018, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador. Vizinhos relataram que uma equipe da Polícia Militar fazia uma diligência no local atrás de assaltantes que haviam praticado um arrastão, e mesmo sem confirmação se a vítima era suspeita ou não invadiram a casa e atiraram.

Na época, a PM disse que acontecia uma operação, quando os agentes chegarem no endereço informado as equipes bateram à porta do imóvel e identificaram-se como policiais militares, contudo o homem que apareceu em uma das janelas recepcionou os policiais empunhando e apontando uma arma de fogo contra os integrantes das guarnições e, segundo o relato dos próprios policiais, teria acionado duas vezes a tecla do gatilho da arma, mas a munição teria falhado. Frente a iminente ameaça, os policiais alvejaram o homem com dois disparos, um atingiu o braço e outro o tórax. Imediatamente foi prestado o socorro para o Posto de Saúde da Cidade de Candeias, onde o médico plantonista atestou o óbito. A arma utilizada pelo homem e apreendida após a ocorrência era um revólver calibre 32 com seis cartuchos, sendo dois percutidos e não deflagrados e quatro intactos.

 

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