O primeiro candidato à Presidência da República entrevistado pelo portal  Agência Brasil, TV Brasil e pela Rádio Nacional (veículos da Empresa Brasil de Comunicação), João Amoêdo (Partido Novo), defendeu a reforma da Previdência com fixação de idade mínima em 65 anos, desvinculando o reajuste da correção do salário mínimo, mas indexando pela inflação e unificar os regimes dos empregados de empresas públicas e privadas. Também disse que estudaria cobrar contribuição previdenciária dos trabalhadores rurais.

A entrevista foi mediada pela jornalista Roseann Kennedy, com a participação dos jornalistas Luiza Damé, da Agência Brasil, Paulo Leite, da TV Brasil e Valter Lima, da Rádio Nacional.

Salário mínimo

Admitiu que teme “soluções artificiais” para reajustar o salário mínimo desvinculado da produtividade. Reconheceu que o “salário mínimo é muito baixo”. Defendeu reajuste com base na inflação. Para o candidato, o valor pode aumentar com o aperfeiçoamento da produtividade da força de trabalho, estagnada desde 1994.

“O que me preocupa, às vezes, é que a a gente começa a subir muito O salário mínimo e você empurra muitas pessoas para a informalidade, especialmente as pessoas que querem treinamento. Por outro lado, o salário mínimo tem um valor muito baixo para a pessoa se manter. O problema não é o salário mínimo, é a falta de produtividade do trabalhador brasileiro”, disse.

Previdência

Amoêdo defendeu que a Reforma da Previdência “tem que ser feita”. Segundo ele, uma reforma simples que estabeleça a idade mínima de 65 anos para se aposentar, limite de contribuição para a aposentadoria integral, desvincular a indexação do salário mínimo para inflação e o fim da distinção entre os sistemas que pagam os funcionários públicos e os empregados dos regimes privados. Ele promete avaliar contribuição previdenciária para os trabalhadores rurais.

 

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