Na segunda-feira (23/11), durante a coletiva de imprensa do Festival Virada Salvador, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), destacou que não será possível fiscalizar toda a extensão da orla na cidade. O “lembrete” veio diante do cenário de proximidade dos festejos de Réveillon, no dia 31 de dezembro, sem que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tenha sido controlada.

O gestor salientou que, nesse momento, é necessário contar com o bom senso da população para evitar aglomerações nas praias da capital baiana.

“É impossível a gente isolar os 64 quilômetros de praia no 31 para o dia 1º, então não adianta que eu não vou prometer o que não dá pra fazer”, garantiu.

“A gente vai ter, sim, toda equipe da prefeitura mobilizada, equipe de trânsito, Guarda Civil Municipal, vamos pedir o suporte pra Polícia Militar para, na medida do possível, assegurar o uso ordenado nesse dia”, acrescentou.

O alcaide frisou que a gestão apela, “mais uma vez”, para que as pessoas “tenham responsabilidade”.

O gestor soteropolitano também destacou que, a fim de não ofertar incentivos, a queima de fogos desta virada de 2020 para 2021 será visível de toda a cidade, porém, os disparos não serão feitos da praia, como geralmente acontece.

Já os shows do ‘Festival Virada Salvador’, realizados pelos cantores Ivete Sangalo e Gusttavo Lima, não serão abertos ao público. Os artistas se apresentarão no Forte São Marcelo, com transmissão ao vivo da TV Globo, Band, Multishow e também pelas redes sociais da prefeitura.

Governo da Bahia

Em meio as recentes declarações do o governador da Bahia, Rui Costa (PT), que disse que não permitirá a realização de grandes festas de Réveillon na Bahia, após questionamentos, Neto comentou sobe o assunto.

“Existe hoje um regramento na cidade que impõe limite de 200 pessoas e uma série de regras para acontecerem eventos. Talvez o caminho seja incorporar essas mesmas regras que estão valendo hoje para as festas de virada de ano. Limitar em 200 pessoas, distanciamento entre mesas, entre cadeiras, de 1,5 metro, uso de máscara, higienização e por aí vai”, disse.

No entanto, o gestor da capital baiana assegurou que essa decisão deverá ser tomada de forma conjunta pelos comitês municipal e estadual, tendo em vista que o licenciamento desses eventos passa pelas duas esferas.

“Não tem evento que possa acontecer, por exemplo, sem a licença do Corpo de Bombeiros, que é estadual. Já a licença do evento em si é municipal, então, prefeitura e governo vão ter que se entender e estabelecer qual é o parâmetro, qual é a regra”, afirmou.

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