Um relatório divulgado nesta quinta (27) com mais de 300 depoimentos anônimos de moradores de 15 comunidades do Rio de Janeiro à Defensoria Pública do estado e entidades de defesa dos direitos humanos, traz relatos de roubos e estupros nas comunidades onde as tropas estiveram instaladas.

Eles vêm sendo colhidos em visitas semanais às favelas desde abril, após a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. As polícias, os bombeiros e o sistema penitenciário estão sob responsabilidade da União de 16 de fevereiro até 31 de dezembro deste ano, por decreto do presidente Michel Temer (MDB).

Segundo informações do Notícias ao Minuto, no documento, são apontados 30 tipos de violações de direitos cometidos por militares das Forças Armadas e por policiais em territórios ocupados ou historicamente atingidos pela violência de agentes públicos, como Rocinha e Cidade de Deus (zona oeste) e os complexos da Maré e do Alemão (zona norte).

Entre os abusos que foram repetidos em pelo menos 80% das favelas percorridas estão: invasão de casas, ameaças, agressões físicas, roubo de comida e de pertences, proibição de filmagem de ação policial, agentes sem identificação, alteração de cenas de crimes e uso de aeronaves para atirar a esmo.

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