Na sexta-feira (30/10), durante coletiva de imprensa, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), garantiu que está próximo de uma definição para o destino do carnaval soteropolitano de 2021; segundo o gestor, a decisão será divulgada no mês de novembro.

“Ainda temos um pouco de tempo. Estou com o Revéillon, diria que 99% fechado. Quero ver se anúncio tudo junto, ainda no mês de novembro”, disse o alcaide.

Em seu pronunciamento, Neto falou sobre a decisão do carnaval do Rio de Janeiro. Na terça-feira (27/10), após uma reunião, ficou acertado que em 2021 não vai ter carnaval de rua na cidade do Rio. O encontro contou com representantes dos blocos, da Riotur e de especialistas em saúde e em segurança pública.

“Eu vi a decisão do Rio de Janeiro. Ela veio acompanha de que não vai ter nenhum Carnaval em 2021. Esse não era o nosso desejo inicial: o nosso é deixar a porta aberta para a possibilidade de um evento depois de fevereiro. De novembro não passa [o anúncio]”, completou Neto.

Ao longo da coletiva, Neto também comentou sobre outras festas populares, que são responsáveis por “agitar” o verão tornando, sobretudo, a capital baiana como um dos principais destinos turísticos do Brasil nesta temporada.

“Nós não vamos ter as festas populares como existiam. Aí, caberá a Prefeitura e os organizadores garantir que aconteça, mas adequada com a nova realidade. Bonfim, Festa de Iemanjá… tudo isso terá um modelo, um formato diferente. Se depender da Prefeitura não haverá aglomeração”, frisou.

Falando em verão, o prefeito ainda pontuou sobre a reabertura das praias de Salvador nos finais de semana; de acordo com o democrata, essa realidade não deve demorar para acontecer.

“Penso que não vai demorar, mas para que a gente não tenha muita coisa voltando ao mesmo tempo, é bom observar outros lugares do mundo que estão fechando tudo. Nós não somos melhores e nem piores do que ninguém. Infelizmente a gente anda na rua e vê gente sem máscara, fazendo aglomeração. Se todo mundo tivesse respeitando uso da máscara, distanciamento e higienização, com certeza a gente não estaria aqui com esse nível de preocupação”, finalizou.

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