Cerca de 2 milhões de pessoas estiveram nos três circuitos do Carnaval de Salvador neste sábado (10). Público é recorde do evento, até o momento, e foi contabilizado pelo sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Mais de um milhão de pessoas passaram pelos Portais de Abordagem no circuito Dodô (Barra/Ondina). Outros 700 mil foliões acessaram o percurso Osmar (Campo Grande) e 184 mil curtiram no Batatinha (Centro Histórico).

No acumulado, 4,6 milhões de pessoas brincaram nos três circuitos da folia, durante o Carnaval de Salvador. Na quinta-feira, pouco mais de 1,2 milhão de pessoas celebraram o Carnaval. Na sexta participaram do evento 1,4 milhão de foliões.

A ferramenta de Reconhecimento Facial promove a contabilidade do público a partir da captura das faces. As repetições são descartadas. O indicativo de público auxilia no emprego das equipes policiais e de bombeiros ao longo de todo o evento.

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O sábado de Carnaval (10) para os foliões que decidiram curtir no Circuito Dodô (Barra-Ondina) foi sinônimo de sufoco do início ao fim. Apresentando uma série de problemas no decorrer do tempo, a festa na Orla de Salvador foi marcada com muita dor de cabeça.

De início, um grande engarrafamento se formou na concentração de saída após um trio quebrar, próximo ao Farol da Barra, ocasionando em uma demora de mais de 5h em relação ao planejado pelos trajetos de cada bloco. Um deles, o do cantor Lincoln Sena, teve que ‘sacrificar’ a sua apresentação e andar pelo circuito de ré.

Mesmo assim, a confusão entre os veículos continuava e parecia não ter fim. Muitos até se queixaram de que, após o começo do percurso, alguns blocos andaram rápido demais para compensar o prejuízo de tempo, deixando a desejar àqueles que queriam curtir mais.

Quando tudo parecia estar tranquilo e controlado, mais um problema: falta de energia. A queda de luz deixou um breu na Barra-Ondina, tudo às escuras. Alguns camarotes, inclusive, também ficaram apagados e o momento foi de tensão para a ‘galera da rua’, que tinha medo de criminosos aproveitarem o blackout e realizarem roubos sem serem vistos.

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