Delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil, que vão atuar no esquema de policiamento do Carnaval 2017, receberão um manual contendo orientações para atendimento ao público LGBT que procurar atendimento num dos 32 postos policiais instalados ao longo dos circuitos da festa.

De acordo com a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Fernanda Porfírio, o objetivo é prover tratamento igual e digno para todos. “O material foi confeccionado para consumo interno e traz orientações aos policiais de plantão. Caso o cidadão solicite a inclusão do nome social na ocorrência, por exemplo, o policial saberá como proceder”, explicou Fernanda Porfírio. Nestes casos, o solicitante deve ser atendido e o nome registrado em campo próprio ou ao lado do nome civil. E a pessoa deve ser chamada assim durante o atendimento, se desejar.

Além disso, deve ser colhido o maior número de informações durante a confecção do boletim de ocorrência. Entre os dados, o local exato, ponto de referência, características do autor e a qualificação completa da vítima, pois essas informações são fundamentais para a investigação e para a elaboração do perfil dos envolvidos em ocorrências policiais no Carnaval.

A  diretora do Depom ressalta, ainda, que qualquer denúncia encaminhada à Coordenação do Carnaval ou à Gestão da Polícia Civil sobre crimes praticados por seus prepostos, sobretudo nas unidades da PC e postos instalados nos circuitos da festa, serão rigorosamente apurados.

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