Assim como no Carnaval do ano passado, a folia momesca de 2019 em Salvador terminou sem registro de Crime Violento Letal Intencional (CVLI), que corresponde a homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte, nos três circuitos (Dodô, Osmar e Batatinha) oficiais da festa. Os dados do evento foram apresentados durante coletiva, na manhã desta quarta-feira (6).

Um dos pontos divulgados foi referente às Câmeras de Reconhecimento Facial, novidade tecnológica empregada pela primeira vez nos Portais de Abordagem. Cerca de 3 milhões de rostos foram identificados pelos equipamentos. Em um dos casos, o homicida Marcos Vinícius de Jesus Neri, foragido da Justiça, foi detectado e preso.

Ainda no quesito produtividade 4.444 mil suspeitos foram conduzidos. Destes, 99 acabaram presos em flagrantes pelos crimes de roubo, furto, lesão corporal, entre outros. “Tivemos um Carnaval com as ruas cheias de baianos e turistas. Com certeza o público superou o de 2018 e os desafio também foram maiores”, comentou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Outros números

Novidades no Carnaval 2019, os postos com atendimento relacionado a violência contra a mulher contabilizaram 10 prisões, adotaram cinco medidas protetivas e receberam sete queixas de importunação sexual. 

Outra inovação, o posto para casos de racismo e intolerância computaram duas situações, sendo uma de homofobia e outra de injúria racial.Completando o balanço, a polícia contabilizou 121 casos de roubos e 891 de furtos. 

“Comemoramos mais um ano sem morte, porém notamos a criminalidade buscando outras formas de entrar nos circuitos com armas. Aperfeiçoaremos as ações de combate e repressão neste sentido, em 2020”, informou Barbosa.

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