O caso de um bebê que foi abandonado em uma rua de Feira de Santana, nesta sexta-feira (1º), repercutiu na cidade e nos usuários das redes sociais que acompanharam o caso. Agora, um novo capítulo foi divulgado, o que deixa o tema ainda mais delicado.

De acordo com a Polícia Militar, junto com a pequena criança havia uma carta, feita pela mãe que a abandonou. No texto, ela explica o motivo de ter feito isso e ainda ressalta o pedido de perdão, mas que não haveria outra escolha. Ali, a mulher também fala quando o bebê nasceu e qual é o seu nome.

Prefiro entregar o meu filho a quem realmente vai dar uma vida digna e amor. Ele se chama Ravi, veio ao mundo para alegrar a vida de quem espera. […] 30/11/2023, nasceu nos braços da mamãe, sem nada“, diz uma parte da carta.

Seguindo as informações constadas no texto, o menino tem apenas 2 dias de vida. Após o resgate, feito pela PM após denúncia, ele se encontra internado. Não há informações sobre o seu estado de saúde.

A carta emocionante ainda traz um apelo: “Cuida dele pra mim […] eu não tenho condições alguma para criar. Meu coração está apertado por esse pedido de mãe. […] O pai não quis conta […] quando soube da gravidez terminou e disse que me virasse. […] Os meses passaram, mas não tive coragem de abortar […] Perdão!“, finaliza.

 

Saiba mais sobre o caso

Um bebê, recém-nascido, foi resgatado por policiais militares na manhã desta sexta-feira (1º). Ele foi localizado dentro de um saco plástico, suja de sangue. Segundo os agentes, a criança ainda estava com o cordão umbilical. O caso aconteceu no bairro do Papagaio, em Feira de Santana.

A 66ª Companhia Independente (CIPM) foi acionada através de uma denúncia feita anonimamente, informando que um bebê estava abandonado no meio da rua. Imediatamente uma equipe foi ao local e constatou o fato, levando-o para o Hospital Estadual da Criança, localizado na cidade, para ter os primeiros atendimentos.

Segundo informações divulgadas, a criança está bem e recebeu todos os cuidados necessários. Os militares registraram o caso na delegacia responsável pela região, que deverá apurar a autoria e motivação do abandono de incapaz.

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