Foto: Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo

Por essa Ivete não esperava. a cantora foi processada pelo casal de homossexuais agredido em um show da artista, em junho deste ano, no Centro de Tradições Nordestinas (CTN), em São Paulo. Caio da Rocha e Daniel Camargo moveram uma ação com pedido de indenização por danos morais e materiais contra a cantora, representada por sua empresa Iessi Produções e Eventos, além de processar a casa de shows.

A cantora demonstrou por diversas vezes seu apoio nas causas LGBT, se posicionando contra todo e qualquer tipo de violência. O casal pede reparação por conta da falta de segurança do local, além de sofrer homofobia. Caio e Diego ficaram com marcas das agressões espalhadas por todo o corpo e alegam que o ataque foi de teor homofóbico. Além das agressões, segundo o relato, o casal teria sido acusado de roubar uma blusa.

Durante entrevista à TV Globo, eles disseram que foram os próprios seguranças do evento que fizeram as agressões, alegando que “gay e ladrão tinha que morrer mesmo”. Segundo eles, os seguranças lhes deram chutes, enforcaram e jogaram no chão. Um dos rapazes contou que o espancamento começou dentro da casa e terminou no lado de fora. “Lá fora ainda se persistiu por um bom tempo. Eles não se contentavam enquanto não vissem a gente sangrando, eles não iam parar”.

Ainda de acordo com o casal, havia uma viatura da Polícia Militar dentro do estacionamento do CTN, com dois policiais, mas não ajudaram as vítimas. “A viatura da polícia estava dentro do local, no estacionamento da casa, eles viram toda a agressão, não viram desde o início, mas viram a hora que a gente estava ali fora, só que eles negaram ajuda. Disseram que eles não podiam fazer nada, eles não podiam sair dali, que era para gente ligar no 190”, relata Rocha.

 

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