Um caseiro de 70 anos foi resgatado em condições análogas à escravidão em uma fazenda na Bahia. A vítima vivia em um ambiente insalubre e não recebia salário há 17 anos. Além disso, apesar de ser aposentado por invalidez, o cartão do benefício ficava com a patroa, e ele não tinha acesso à sua conta bancária.
Em uma fazenda produtora de eucalipto, outros quatro trabalhadores foram encontrados em condições ilegais durante uma operação de combate ao trabalho escravo, realizada nos municípios de Barreiras e São Desidério. As vítimas, que também viviam em condições degradantes, usavam uma lata de tinta para cozinhar seus alimentos.
Auditores fiscais emitiram notificações a empregadores, exigindo a formalização imediata dos contratos de trabalho, o pagamento das verbas rescisórias devidas e a cessação das condições de trabalho análogas à escravidão a que estavam submetidos os trabalhadores. A ação faz parte de um esforço contínuo para combater práticas abusivas e garantir os direitos trabalhistas.
Além disso, foram emitidas as guias para que os trabalhadores afetados possam receber as parcelas do seguro-desemprego, garantindo o suporte financeiro durante o período de transição. Os empregadores terão um prazo para apresentar documentos que comprovem a regularização das irregularidades identificadas. Caso contrário, autos de infração serão lavrados, e outras medidas punitivas poderão ser tomadas.