Após mais de seis anos de um crime bárbaro, a Polícia Civil de Pernambuco afirmou chegar ao suposto autor do crime de Beatriz Angélica Mota, através de DNA. Em 10 de dezembro de 2015, a criança de 7 anos estava em uma festa da escola, em Petrolina, quando se deparou com o suspeito que a esfaqueou.

O secretário de Defesa Social, Humberto Freire afirmou durante uma coletiva de impressa, na manhã desta quarta-feira (13), que o homem identificado como Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o crime. Ele já está no sistema prisional acusado de estupro de vulnerável. A motivação, segundo a confissão, foi o fato de Beatriz ter se assustado com o homem estar com uma faca na escola, conforme as informações, o homem decidiu silenciar Beatriz a facadas.

O secretário relatou que o suspeito não é da cidade de Petrolina e estava em busca de dinheiro para ir embora, e por isso, teria entrado na escola, com o movimento grande de pessoas, ele resolveu entrar na instituição. O encontro dele com Beatriz teria acontecido por acaso.

Humberto explicou que a menina foi morta com 10 facadas, e não 42, como havia sido notificado. “O laudo tem 42 fotografias de ferimento. Mas, segundo informações, são dez facadas. São 42 fotografias, algumas dela do mesmo ferimento, o que é normal. Segundo ele, praticou e esfaqueou até silenciar”.

O secretário esclareceu que não há indícios de violência sexual e que Beatriz foi abordada próximo ao local onde o crime aconteceu. Imagens divulgadas em 2017, do suposto criminoso, seriam de Marcelo.

Os pais de Beatriz não participaram a coletiva, segundo informações, ele foram impedidos. Mas houve uma conversa entre as autoridades e a família antes das informações serem confirmadas na coletiva. O suspeito, Marcelo da Silva foi indiciado após ser ouvido, na terça-feira (11).

Lucinha Mota, mãe de Beatriz afirmou que essas explicações sobre a morte de sua filha não as convenceram e que as informações não são ‘suficientes’ para encerrar o caso.

Veja a coletiva com a mãe de Beatriz:

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