Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, acusados pelo estuprado e assassinato do adolescente Lucas Terra em 2001, vão ser julgados em júri popular, 18 anos após o crime. A decisão foi nesta terça-feira (17) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A 2ª Turma da Corte acatou, por maioria, o recurso do Ministério Público Federal contra a decisão que anulou a pronúncia dos acusados determinada pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

Os acusados foram denunciados em 2008 pelo Ministério Público estadual. Em 2018, o ministro Ricardo Lewandowsky havia anulado a pronúncia contra os pastores. No entanto, o voto dele foi vencido pelos votos a favor do recurso dos ministros de Celso de Mello, Edson Fachin, Gilmar Mendes e a ministra Carmen Lúcia.

Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva são suspeitos de terem estuprado e queimado vivo o adolescente após um culto em Salvador, em 2001. O pastor Sílvio Galiza foi o único condenado no caso e os outros dois ainda aguardam o julgamento. Caberá ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) escolher a data. A decisão não cabe mais recurso.

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