O acusado de matar o mestre de capoeira Moa do Katendê, identificado como Paulo Sérgio Ferreira de Santana, foi condenado a 22 anos de prisão, em regime fechado, em júri popular realizado na quinta-feira (21), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

A condenação de Paulo Sérgio, que é barbeiro, foi de 17 anos e cinco meses por homicídio duplamente qualificado contra Moa e quatro anos e oito meses pela tentativa de homicídio duplamente qualificada contra o primo do mestre de capoeira, Germino do Amor Divino, que estava com ele no dia do crime.

A defesa do barbeiro informou que vai recorrer da decisão do júri popular.

Crime

No dia 8 de outubro de 2018, Moa do Katendê foi atingido por 13 facadas, horas após a votação do primeiro turno das eleições para Presidente da República.

Segundo informações contidas nas investigações, a vítima discordou da posição política do suspeito, que na época, disse ser eleitor do candidato e então presidente Jair Bolsonaro. Mestre Moa foi esfaqueado ao dizer que tinha votado no candidato do PT, Fernando Haddad.

De acordo com o promotor do caso, David Gallo, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) já esperava a condenação do acusado. David disse ainda que não irá recorrer da sentença de 22 anos.

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