Na madrugada desta sexta-feira (20), o satélite Cbers-4A foi lançado ao espaço. O equipamento foi colocado em órbita pelo foguete longa marcha 4B, a partir da base de lançamento em Taiyuan, na China. Esse é o sexto projeto realizado através da parceria entre o Brasil e a China.

O Cbers-4A vai substituir o Cbers-4, que está no limite da vida útil, e terá como foco a Amazônia. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o satélite foi programado para dar 14 voltas por dia em torno da Terra. O foco será o mapeamento de queimadas e o fornecimento dados à agricultura. O Cbers 4-A deverá operar por ao menos cinco anos.

Lançamento

O lançamento, que estava previsto para 0h20, precisou ser adiado em dois minutos. O sucesso da operação foi confirmado então às 0h37, quando o aparelho entrou em órbita e iniciou o processo de abertura do painel solar.

Toda ação foi acompanhada por técnicos Inpe, em São José dos Campos (SP), via conexão telefônica. A transmissão também contou com uma plateia de convidados e autoridades.

Sobre o projeto

O equipamento começou a ser projetado em 2015 e custou aproximadamente R$ 190 milhões; destes, metade do valor foi custeado pelo Brasil. Ao todo, duzentos cientistas trabalharam no projeto.

O prazo original de lançamento do Cbers-4A era para dezembro de 2018, mas a data foi revista devido à redução dos repasses ao Inpe, que acabou adiando o lançamento.

O programa Cbers existe desde 1998.

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