Após a demissão do técnico da Seleção Brasileira,Luiz Felipe Scolari e de Carlos Alberto Parreira, a CBF demitiu nesta terça-feira, 15, o diretor de comunicação Rodrigo Paiva e resolveu não trabalhar mais com o médico José Luis Runco e igualmente a outros integrantes da comissão técnica.
O único da equipe que não teve o mesmo destino e até o momento permanece na CBF é o administrador Guilherme Ribeiro, que organiza a logística da entidade.
O jornalista Rodrigo Paiva, que trabalhou como assessor de imprensa CBF durante 12 anos foi avisado da demissão por telefone pelo secretário-geral da entidade, Julio Avelleda.
Em entrevista a página do Globo Esporte, Paiva disse que sai orgulhoso pelo trabalho que realizou. “Foram 12 anos e meio, participei de nove finais com a Seleção. Me deram desafio de organizar a maior cobertura jornalística da história, com mais de 1.200 jornalistas presentes, e tudo funcionou bem. Saio orgulhoso do trabalho feito e agradeço à CBF”, falou.
Durante a Copa do Mundo, no jogo contra o Chile, pelas oitavas de final, Paiva se envolveu numa confusão com jogadores e integrantes da comissão técnica chilena. Acusado de ter agredido o atacante chileno Pinilla, foi condenado pelo Comitê Disciplinar da Fifa a cumprir até quatro jogos de suspensão.
Já o médico José Luis Runco, também demitido destacou que não se aborreceu com a decisão. “Eu não trabalho na CBF, eu sou prestador de serviço. Ninguém me avisou nada. Mas também não tem nenhuma obrigação de me avisar. Não tem absolutamente nada. Não estou chateado, em absoluto”, falou.
Runco esteve na Seleção nas últimas quatro Copas do Mundo (de 2002 a 2014).
Redação Bahia no Ar