Grande parte do público que assistiu a abertura das Olímpiadas de Paris 2024, nesta sexta-feira (26), aguardava com ansiedade e expectativa uma possível apresentação da cantora canadense Celine Dion. E aconteceu! Interpretando “L’Hymne à l’amour”, uma das músicas francesas mais conhecidas na voz de Edith Piaf, a artista de 56 anos emocionou ao voltar a cantar depois de tanto tempo.

Sua participação já aconteceu no final da cerimônia, após a pira olímpica ser acesa, o que marca o início dos jogos. Na Torre Eiffel, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, Celine soltou sua voz potente e inesquecível, mesmo passando por graves problemas de saúde.

Sofrendo com a “síndrome da pessoa rígida”, que faz a pessoa ter crises convulsivas e enfraquece os músculos gradativamente, a diva pop precisou se afastar dos palcos por não estar conseguindo se apresentar, devido às fortes dores. Seu último show foi em 2019, em Londres, mas esta sexta (26) é a marca de um possível retorno.

Tudo isso foi abordado no documentário “Eu sou: Celine Dion”, que traz de forma explícita a condição de saúde da artista, o que deixou muita gente preocupada e até triste pelo que a síndrome a causa, de forma real.

Ao cantar, Celine Dion visivelmente estava emocionada ao poder estar cantando e recebendo o carinho da população, que ovacionava, celebrando a sua apresentação. No final, as palmas e gritos se misturou com o barulho da série de fogos disparados em toda a cidade.

Vale destacar que a cantora teve seu auge nos anos 90 com as músicas “My Heart Will Go On”, trilha do filme ‘Titanic’; “Beauty and the Beast”, dedicada à obra animada ‘A Bela e a Fera’ feita pela Disney; “All By Myself”, dentre outros.

A cerimônia

Começando às 14h30 (horário de Brasília), a abertura das Olímpiadas aconteceu de um jeito diferente, com as delegações de 206 países e territórios desfilando em um barco no Rio Sena, que corta a capital francesa, e não do jeito convencional, dando volta no estádio.

O Brasil foi um dos primeiros, em uma embarcação única – já que muitos tiveram que dividir espaço com outras nações – e foi um dos momentos mais celebrados durante o desfile. Além disso, no decorrer deste evento, houve outras apresentações em paralelo, que mostravam a história, cultura e diversidade da França.

Além de Celine Dion, a cantora norte-americana Lady Gaga também cantou logo no início, em um ritmo mais alegre e burlesco, típico de cabarés do país.

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