Após a divulgação dos resultados do último Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), algumas cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) apresentaram mudanças demográficas que estão afetando diretamente o cenário político, principalmente no que diz respeito à composição das cadeiras legislativas municipais. Alguns municípios apresentaram crescimento populacional, enquanto outras sofreram uma redução.

No programa “Linha Quente”, transmitido na última segunda-feira (3), o radialista Roque Santos analisou os números do censo e discutiu as possibilidades que surgem para as cadeiras legislativas das cidades da RMS. Dentre os municípios analisados, destacam-se Simões Filho, Candeias, Lauro de Freitas, Camaçari.

Em Simões Filho, por exemplo, o município contava com 19 vereadores, porém, de acordo com a atualização populacional, perdeu duas vagas. Com a queda da população para 114 mil habitantes – anteriormente superior a 120 mil em 2010 -, Simões Filho deverá eleger apenas 17 vereadores na próxima eleição.

Já em Candeias, o cenário também se modificou. Com uma população de 72 mil habitantes e uma queda de 11,33% em relação ao último censo, o município deverá eleger apenas 15 vereadores, em comparação aos 17 da última legislatura. Essa redução populacional de 11% traz consequências diretas para a representação legislativa.

Em Lauro de Freitas, o número de vereadores se mantém em 24, visto que a população representou um aumento de 24,4% em comparação com o Censo de 2010, chegando a mais de 200 mil habitantes.

Camaçari, por sua vez, continua com 21 vereadores, com um aumento populacional de 23,3% chegando a quase 300 mil habitantes.

Com essas alterações no tamanho da população e suas respectivas consequências na distribuição das cadeiras legislativas, os partidos políticos e grupos de interesse terão que reavaliar suas estratégias para a próxima eleição, buscando uma melhor adaptação às mudanças demográficas ocorridas nas cidades da RMS.

Confira:

 

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