Até o dia 20 de abril (data que completa um mês da Portaria 2020/295), cerca de 5.149 intervenções eletivas serão suspensas no Ceará. A determinação faz parte das medidas que tentam evitar o acúmulo de pacientes em leitos hospitalares junto aos diagnosticados pelo novo coronavírus (Covid-19).

A medida, que foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), determina a suspensão dos seguintes procedimentos: “cirurgias eletivas plásticas, bariátricas, tireoidectomias não neoplásicas, fundoplicatura gástrica, reconstrução de trânsito, hemorroidectomias, ortopédicas, hiperplasia benigna da próstata, cálculos renais não obstrutivos e sem comprometimento da função renal, adenoamigdalectomia, septoplastia, herniorrafia inguinal ou incisional e colelitíasa e assintomática”.

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), salientou que esses procedimentos não têm caráter de urgência e emergência. Com isso, toda a rede pública foi orientada a adiar cirurgias, sobretudo, os Hospitais Geral de Fortaleza, Infantil Albert Sabin (Hias), Messejana e Dr. César Cals (unidades de saúde que concentram a maior concentração de demandas da região).

Ainda segundo a Portaria, só poderão ser realizadas aquelas cirurgias oncológicas ou aquelas em que o adiamento possa resultar em risco de agravamento do quadro clínico do paciente.

Por fim, a medida também suspendeu atendimentos ambulatoriais eletivos no Estado. Considerando os 30 dias de reclusão domiciliar, são estimados que 23.423 atendimentos dessa natureza sejam adiados no Ceará. Porém, a medida vale somente para novos pacientes.

Casos

Ontem (13), segundo a plataforma IntegraSUS, até às 17h15, o estado tinha registrado 101 mortes pela doença. Ademais, também foram confirmados 1.935 pacientes infectados pelo vírus. Fortaleza, capital do Ceará e região que concentra a maioria dos registros da Covid-19, chegou a registrar aproximadamente 1.686 casos.

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