Fiel apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) ficou sabendo de modo tardio que foi chamado de “bandido” pelo presidente após atirar contra policiais federais, no domingo (23).

De acordo com o colunista Tales Faria, do UOL, o político disse: “Não aceitarei ser abandonado”. Jefferson afirma compreender que Bolsonaro tente se distanciar de sua imagem até a eleição, mas, depois do pleito, conta com a “retribuição à sua fidelidade”.

Roberto Jefferson foi indiciado por quatro tentativas de homicídio, por atirar com um fuzil contra os agentes que foram até sua casa para cumprir mandado de prisão por descumprimento de medidas cautelares. O presidente de honra do PTB havia não só usado as redes sociais como também feito ataque à ministra Cármen Lúcia.

Ele é investigado por suspeita de integrar milícias digitais que ameaçam a democracia. Bolsonarista ferrenho, o criminoso convidou o presidente da República para se filiar ao PL. Posteriormente, lançou Kelmon Luis da Silva como candidato à Presidência para prestar apoio a Jair na campanha do primeiro turno.

Agora, o candidato à reeleição tenta desvencilhar-se de Roberto Jefferson. “O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido”, Bolsonaro disse ao comentar a prisão do aliado.

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