Após os 90 minutos, mais acréscimos, do primeiro BAVI de 2019, que terminou em 1 a 1, Marcelo Chamusca analisou o resultado como justo pela postura das duas equipes.

“Foram dois tempos distintos. No primeiro tivemos muitas dificuldades. Montamos um plano de jogo em que já sabíamos que o Bahia viria para cima. Um jogo de torcida única, que pressiona os jogadores a subirem um pouco mais. O que não esperávamos era errar tanto nas transições. Jogamos muito pouco. Não apresentamos qualidade na parte ofensiva. O Bahia teve um momento emocional muito forte no jogo. E outro problema que nos afetou foi que tomamos dois amarelos, com Wesley e o Vilela, muito cedo. Isso nos sobrecarregou. No segundo tempo, mudou totalmente. Passamos a ter um controle maior do jogo. Conseguimos empatar e, se tivéssemos um pouquinho mais de tempo, poderíamos ter definido em 2 a 1”, disse em entrevista coletiva. 

Para o treinador a entrada de Rodrigo Andrade foi decisiva para o crescimento do Rubro-Negro na partida.

“Passa muito pela entrada do Rodrigo. Lá em Jacobina já tinha acontecido esse fato. O Wesley estava sentindo muito. O Rodrigo é um jogador que joga, participa muito do jogo. Tem força física, tem qualidade de passe. Estamos fazendo com que o Rodrigo evolua no aspecto físico, pois ele ainda tem dificuldade de fazer um jogo inteiro. É um jogador massudo. Mas, a entrada dele fez a diferença”.

O comandante também defendeu a equipe e justificou o desempenho ruim no primeiro tempo. “Esse time está treinando há apenas um mês. É o terceiro jogo deles. Enfrentar o Bahia com uma base desde 2018. O banco de reservas dos caras não é brincadeira. Tem opção para tudo quanto é lado. O resultado de empate foi interessante para nós, principalmente pela baixa produtividade do primeiro tempo”. 

Sobre as críticas a Andrigo, Chamusca saiu em defesa do atacante. “Tenho que dar confiança ao jogador. Eu conheço, foi muito bem comigo. É um jogador experiente, muito trabalhador. Tenho certeza que ele tem autocrítica, sabe que tem de evoluir”.

Por fim, o técnico comentou sobre Neto Baiano e admitiu a possível volta do ídolo. “Conheço e, inclusive, quando ele veio jogar pela primeira fez no futebol baiano, foi pelo clube que eu trabalhava, o Palmeiras Nordeste. Ele tem um histórico de jogos interessante em 2018, apesar da idade. Foram 52 jogos em 2018 e 20 e poucos gols marcados. Pode acontecer (a volta). Estamos precisando de jogadores um pouquinho mais cascudos”.

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