A Chapecoense perdeu a primeira ação trabalhista referente à queda do avião fretado pelo clube catarinense e que matou 71 pessoas em novembro de 2016 na Colômbia. A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro negou o recurso do clube, já condenado em primeira instância, a indenizar os pais do atacante Tiaguinho, uma das vítimas da tragédia. Um novo recurso já foi protocolado no Superior Tribunal do Trabalho.

O colegiado entendeu, de forma unânime, que a Chapecoense assumiu os riscos ao escolher a empresa LaMia, o que a torna responsável pela indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho. A sentença fixou um pagamento de 80 000 reais para o pai de Tiaguinho e 50 000 para a mãe – que receberá menos, pois também será gratificada com uma pensão mensal vitalícia.

Apesar de já ter protocolado o pedido de recurso, a Chapecoense ainda tenta um acordo com os pais de Tiaguinho. O clube não havia sido condenado a pagar nenhuma indenização justamente porque conseguiu fazer acordos nos outros casos.

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