Michele Bachelet, alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos, condenou nesta segunda-feira (29) a morte de um dos líderes do povo Waiãpi, Emyra Waiãpi, que, segundo seu filho, Akyry Waiãpi, foi morto em uma invasão de garimpeiros à Aldeia, no Amapá, na última terça-feira (23).

A morte está sendo investigada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF). A invasão foi denunciada por indígenas da Aldeida Mariry, no sábado (27). O presidente Jair Bolsonaro (PSL), se pronunciou nesta segunda, afirmando que não houve “nenhum indício forte” de que o índio tenha sido assassinado.

Em comunicado, a chefe de Direitos Humanos da ONU disse que a morte de Emyra é um “sintoma perturbador do crescente problema de invasão de terras indígenas – especialmente florestas – por mineiros, madeireiros e fazendeiros no Brasil.” Ela também fez um pedido ao governo de Bolsonaro para reconsiderar a proposta de abrir mais áreas para mineração na Amazônia.

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