Um paciente da cidade Wuhan, na China, infectado com o coronavírus, teria transmitido a doença para ao menos 14 pessoas em um hospital. As autoridades chinesas investigam a situação, tendo em vista que se confirmado, o caso pode ser classificado como de hospedeiro “supercontagiante” (tradução livre do termo em inglês super-spreader).

O prefeito de Wuhan, Zhou Xianwang, divulgou a informação durante um pronunciamento oficial na estatal CCTV, conforme reportou a CNN. Zhou, poré, não deixou claro quando as autoridades perceberam o provável paciente “supercontagiante”.

De acordo com a Xinhua, agência de notícias do governo chinês, Gao Fu, chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, assegurou que a tese de “supercontagiante” deve ser refutada, levando em consideração que o paciente foi transferido várias vezes.

O último balanço oficial, divulgado nesta quinta-feira (30), apontou que a China já contabilizou cerca de 7.700 casos de coronavírus, com 170 mortes motivadas pela doença.

Ontem (29), o ministério da Saúde destacou que, no Brasil, foram registrados nove casos suspeitos da doença.

Para alguns infectologistas, que foram ouvidos pela reportagem, são necessárias algumas possibilidades para que um paciente seja considerado “supercontagiante”. Os fatores genéticos que podem facilitar a multiplicação do vírus, é uma delas. Ademais, se enquadram ainda questões que tenham relação com o ambiente no qual a pessoa foi contaminada ou transmitiu o vírus. Neste cenário, outra hipótese é levantada: diz respeito ao paciente que não apresenta os sintomas e, por isso, acaba não tomando as devidas precauções.

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