Com índices preocupantes de dengue, zika e chikungunya, a cidade de Coaraci é o único município da Bahia que passa por uma epidemia simultânea dessas três doenças, classificadas como arboviroses por serem transmitidas por insetos – neste caso, o mosquito Aedes aegypti.

Esse é o drama dos 19 mil residentes em Coaraci, no Sul da Bahia, cidade que aparece no relatório anual de arboviroses da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) como a única cidade baiana de 2017 em que o coeficiente de incidência de arboviroses foi maior ou igual a 100 casos por 100 mil habitantes.

Segundo levantamento feito pelo Correio, em 2017, a cidade notificou 20 casos suspeitos de zika, 75 de dengue e 26 de chikungunya. No ano anterior, foi pior: 191 notificações de zika, 200 de dengue e 18 de chikungunya, atendidos no Hospital Geral de Coaraci, de baixa complexidade e que era estadual (a unidade foi municipalizado em 2012).

Estado – Na Bahia, em 2017, foram notificados 2.588 casos suspeitos de zika, 10.423 de chikungunya e 9.283 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência ficou em 17 casos/100 mil habitantes para a zika, de 68,6 casos/100 mil para a chikungunya e de 61,1 casos/100 mil moradores para a dengue.

0 0 votos
Article Rating