No dia 27 de janeiro de 2013 o Brasil acordava e via no noticiário uma tragédia sendo anunciada. Era difícil de acreditar e logo pela manhã estimava-se mais de 200 mortes, ao longo da semana o número fechou 242 mortes devido ao incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. Os laudos mais tarde mostraram que cianeto (um composto químico altamente tóxico) foi o causador, as vítimas morreram asfixiadas. Essa semana a cidade presta homenagem às vítimas.

Nesta sexta-feira (26/01), foi lançado um documentário que conta como ficou a vida após incêndio da Boate Kiss para sobreviventes, familiares e moradores. O documentário se chama “Depois Daquele Dia”, e foi dirigido pela jornalista Luciane Treulieb, irmã de João Aloísio Treulieb, uma das vítimas do incêndio na Boate Kiss. Esse evento marca o início das homenagens pelos cinco anos da tragédia que causou 242 mortes. De acordo com o G1, o filme foi exibido na Praça Central de Santa Maria, por volta das 21h desta sexta-feira (26).

Justiça

Em julho de 2016, o Ministério Público conseguiu que os sócios da boate Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão fossem julgados em júri popular. Mas essa decisão foi revogada.

Os advogados dos quatro recorreram e conseguiram decisões favoráveis, mas os desembargadores do 1° Grupo Criminal do Tribunal de Justiça mudaram os rumos do processo e retiraram a decisão do júri popular, além disso retiraram o dolo (ou seja, quando os réus assumem o risco de matar). Este ano, o Ministério Público entrou novamente com pedido para que o dolo seja assumido e que seja mantido o juri popular.

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