Das 11 câmeras de segurança instaladas no percurso de cerca de três quilômetros feito pelo motorista Anderson Gomes e pela vereadora Marielle Franco (PSOL), antes de serem mortos no centro do Rio de janeiro, cinco estavam desligadas no dia do crime, segundo informações do G1.

O equipamento não desempenha plenamente a função de monitoramento. Tanto que duas das câmeras sequer constam no sistema do Centro de Operações da Prefeitura, somente no da Companhia Estadual de Tráfego do Rio (CET-Rio). Outra aparece como defeituosa, mas funciona e revelou que a perseguição foi feita por dois carros.

O secretário da Casa Civil, Paulo Messina, argumentou que as imagens dos equipamentos inoperantes pouco contribuiriam para a polícia (por ter resolução limitada e finalidade exclusiva de acompanhar o tráfego) e que a Prefeitura tem planos para anexar ao Centro de Operações (COR) um órgão ligado à segurança pública, com videomonitoramento.

A Casa Civil afirma que há 700 câmeras na cidade, sendo 200 delas doadas pelo Governo Federal para a Olimpíada e que não tiveram a manutenção renovada. Essas teriam sido utilizadas para monitorar as delegações olímpicas durante os Jogos. Todas as cinco câmeras que estavam desligadas no percurso feito por Marielle e Anderson estariam entre as fornecidas pela União.

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