Pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT) vem criticando não só o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como também fazendo ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), político melhor avaliado nas pesquisas. Foi este tom que ele manteve em ato realizado ontem (2), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Após discursar na manifestação convocada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra Bolsonaro, Ciro foi vaiado pelos presentes e sofreu uma tentativa de agressão por parte dos militantes mais fervorosos. Petistas gritavam “volta pra Paris”, em referência ao segundo turno das eleições de 2018, quando o PDTista preferiu se isentar e deixar o Brasil.

Embora tenha saído ileso, o ex-ministro precisou ir embora do ato às pressas, enquanto atiravam pedaços de madeira em seu carro. Houve inclusive quem tentasse jogar uma garrafa em Ciro Gomes.

“Os radicais, seja da esquerda, seja da direita, nunca me intimidaram e nunca me intimidarão, nunca me impedirão de ir a luta em favor da democracia. Porque as ruas não têm dono e a democracia não tem senhores”, Ciro declarou posteriormente, nas redes sociais, garantindo que não deixará de frequentar as manifestações contra o governo federal.

A presidente nacional do PT comentou sobre o episódio em entrevista ao UOL. “Esse tipo de incidente é lamentável”, disse Gleisi Hoffman. “Isso nunca foi orientação do PT”, garantiu.

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