Cobrando ações por parte dos governantes, em ato simbólico, participantes da caminhada em prol da segurança pública da cidade de Simões Filho, que ocorreu no último domingo (27), colocaram uma cruz no jardim da Câmara Municipal de Vereadores.
Com cartazes, os participantes questionaram os governantes quanto às medidas de prevenção à violência. Considerada a capital da morte, como intitulou a reportagem da Folha de S. Paulo após a divulgação do Mapa da Violência de 2011 em que a cidade apareceu com maior índice de homicídios no Brasil, pela primeira vez. O topo no ranking indesejado foi alcançado pela cidade por mais dois anos. E agora, os integrantes do movimento questionam: “Sabemos do problema, mas cadê a solução, senhores governantes?”.
A caminhada em prol da segurança pública de Simões Filho, foi organizada pelos amigos e familiares da professora Edileia de Jesus dos Santos, morta no dia 17 de outubro, levou mais de 500 pessoas às rua da cidade, nesse domingo dia 27 de outubro. O trajeto realizado partiu do Posto Paraki, na BA-093, até a Praça da Bíblia, no Centro da cidade pedindo soluções para a violência local. A professora Edileia tinha 31 anos e voltava do trabalho para casa quando foi abordada por um homem, na Avenida Paulo Souto, que a levou para um matagal, onde a violentou e depois a esfaqueou. Edileia ainda conseguiu caminhar e pedir ajuda para aos moradores do bairro, mas morreu no Hospital Municipal de Simões Filho.