O Ministério da Justiça da Itália emitiu, nesta quarta-feira (16), um mandado de prisão internacional para Robinho, ex-jogador do Milan e da seleção brasileira, após o principal tribunal do país confirmar sua condenação por estupro. O ministério pediu à agência policial global Interpol que promulgue o mandado. Robinho mora no Brasil. Por lei, o país não extradita seus cidadãos, o que significa que ele só seria preso se viajasse para o exterior.

O caso relacionado ao estupro foi em Milão, na boate Sio Cafe, durante a madrugada de 22 de janeiro de 2013. A vítima é uma mulher albanesa que, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho e Ricardo Falco, amigo do jogador, outros quatro brasileiros foram denunciados por terem participado do ato. Como já haviam deixado a Itália no decorrer das investigações, eles não foram avisados da conclusão das investigações e, por isso, não foram processados.

Um tribunal de Milão, em 2017, declarou Robinho e os outros brasileiros culpados de estuprar a mulher. A condenação de Robinho e Falco foi confirmada por um tribunal de apelação em 2020 e validada pela Suprema Corte da Itália no mês passado. Robinho diz que é inocente.

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