O Congresso Nacional só poderá analisar e votar a reforma administrativa após o envio do texto pelo Executivo, conforme alerta encaminhado ao Palácio do Planalto. O recado foi realizado pelo próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, conforme informações do G1.

Para o presidente Jair Bolsonaro, o movimento foi visto como uma forma de “balão de ensaio”. O mandatário tem resistido no envio da reforma, desde novembro de 2019; o motivo seria um certo temor do desgaste político, tendo em vista a forte resistência dos servidores públicos às mudanças.

Para tentar diminuir a polêmica, Bolsonaro já anunciou que a reforma somente atingirá os novos servidores. Ainda assim, a área política deseja ganhar mais tempo para analisar os impactos que virão com a aprovação da proposta.

Durante o início da manhã de hoje (12), o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que é responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, disse em entrevista ao G1 que o governo enviará a reforma administrativa. No entanto, isso só deve acontecer depois do Carnaval. De início, existia a possibilidade de envio do texto ainda nesta semana, pois a proposta já foi elaborada pela equipe econômica.

“A reforma tributária é uma urgência, pois terá impacto imediato. A reforma administrativa é uma prioridade. Mas pode ser enviada ao Congresso, tranquilamente, depois do Carnaval”, afirmou Luiz Eduardo ao blog de Gerson Camarotti.

 

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