A proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de autorizar a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ligou o sinal de alerta entre empresários do mercado imobiliário. A preocupação é com a possibilidade de faltar dinheiro para tocar empreendimentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV), uma vez que os financiamentos para a compra e a construção de moradias do programa usam recursos do fundo.

Um entrave desse tipo seria um golpe duro para o setor, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França. “O Minha Casa Minha Vida tem sido o motor do mercado nos últimos anos”, destacou. Segundo pesquisa da Abrainc, o programa respondeu por 78% dos lançamentos e 67% das vendas no País nos últimos 12 meses. “Se prejudicar a habitação popular, o setor da construção civil vai ter uma grande retração na geração de empregos e de impostos”, acrescentou França.

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