A adoção do medicamento “Dolutegravir”, de menor valor e com menos efeitos colaterais, para tratamento de pessoas infectadas simultaneamente pelo vírus HIV e pela tuberculose está sob consulta pública pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e o Ministério da Saúde. Pacientes, especialistas e profissionais de saúde podem encaminhar manifestações sobre o uso da substância até o dia 11 de setembro, por meio de formulário online. As informações são da Agência Brasil.

O Sistema único de Saúde (SUS), já utilizada o Dolutegravir desde 2017 para o tratamento de pessoas infectadas com o HIV. Entretanto, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas atuai, contraindicam seu uso junto com a Rifampicina, utilizada no tratamento de tuberculose. Por esse motivo, os pacientes coinfectados com HIV e tuberculose (HIV-TB) são medicados com o Raltegravir, um medicamento mais caro.

O Ministério da Saúde solicitou a incorporação do Dolutegravir no tratamento de HIV-TB, já que há estudos indicado boa tolerância ao medicamento.

De acordo com o relatório preliminar do Conitec, com a substituição, o governo prevê uma economia de R$ 52 milhões pelos próximos cinco anos.

Para o Ministério da Saúde, a chance de uma pessoa que vive com HIV ter tuberculose é 25 vezes maior que uma pessoa sem HIV. A infecção simultânea tem grande impacto na mortalidade dos portadores dessas doenças.

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