A Fifa divulgou nesta quarta-feira um balanço final da utilização do sistema árbitros assistentes de vídeo (VAR, na sigla em inglês), implementado pela primeira vez em Mundial, que teve uma média de 7,1 checagens por partida.

A esmagadora maioria dos lances foi analisada apenas pelos grupos de árbitros que ficavam deslocados em uma sala específica, repleta de monitores com replays das câmeras em cada estádio – os chamados assistentes de vídeo. Houve apenas 20 ocasiões em que o juiz principal – autoridade máxima do jogo – optou por uma revisão à beira do campo, em uma tela designada especificamente para esta função.

No texto divulgado em seu site oficial, a Fifa afirma que “está extremamente feliz com a aceitação do VAR por parte de jogadores, técnicos, torcedores e imprensa” – apesar de alguns atletas terem manifestado restrições com relação ao uso da tecnologia e da existência de críticas por alguns erros que não foram evitados pelo sistema. O vice-secretário-geral da entidade, Zvonimir Boban, foi o porta-voz dos elogios ao uso do VAR na Copa do Mundo.

“A preparação longa, tanto antes quando durante o torneio, coordenada e guiada pelo presidente do Comitê de Arbitragem, Pierluigi Collina, e o Diretor de Arbitragem, Massimo Busacca, produziu resultados excepcionais, e estou orgulho de ter feito parte deste time. É ótimo que tenha existido uma discussão ampla, mas o entendimento completo das regras e dos procedimentos do VAR dá credibilidade a estes debates”disse Boban.

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